“Auxílio”
Em rápida votação, os vereadores de João Monlevade aprovaram o Projeto de Lei 1.545/2025, que cria o auxílio-alimentação para eles mesmos. O texto ou em dois turnos, sem debates. Agora, além do salário de R$13.909,85, cada parlamentar monlevadense vai receber mais R$675,00 por mês a serem usados para a alimentação.
Enfermagem
Mais uma categoria contará com meia-entrada em eventos culturais, esportivos e artísticos em João Monlevade: os profissionais de enfermagem. A Câmara Municipal aprovou o projeto de Alysson Barcelos (Avante), que é enfermeiro, para conceder o benefício.
Democratização
A meia-entrada garante a participação de grupos específicos, como estudantes, idosos e pessoas com deficiência, em eventos e atividades, promovendo sua inclusão social e a redução de desigualdades. Em Monlevade, também já pagam o preço promocional do bilhete os profissionais de segurança pública, os professores e os inscritos no Cadastro Único de benefícios sociais (CadÚnico).
Para todos
De fato, os profissionais de enfermagem pam seus pescoços a prêmio no combate à Covid-19. Muitos sofreram com a estafa, enquanto outros nem voltaram para casa. Mas por que só os profissionais de enfermagem? E os outros da área de saúde?
Lobby
A aprovação revela um detalhe interessante da política brasileira: classes e categorias com maior poder de mobilização e lobby conseguem mais privilégios. Prejudicados ficam aqueles que não dispõem desse mesmo poder de movimentação. E isso é justo?
IML
O Instituto Médico Legal (IML) de João Monlevade voltou à pauta da Câmara Municipal. Sidney Bernabé (PL), que é médico, recitou a “Oração ao Cadáver Desconhecido”, manifestação de respeito aos cadáveres usados em faculdades da área da Saúde. Ele cobrou melhorias urgentes para o setor, que é uma demanda antiga.
Cadê o estado?
Maria do Sagrado (PT) lembrou o que Fernando Linhares (Podemos) já havia mencionado na semana ada: o atraso na liberação do novo IML monlevadense decorre da lentidão do governo estadual. Enquanto isso, há décadas, o necrotério do Baú permanece precário. Cadê o governo do estado? Ano que vem é ano de eleição e vão surgir candidatos a deputados e ao governo pedindo votos aqui. Mas por que nada fizeram para resolver essa grande pendência de Monlevade e região?